Ex-aluna do CSA brilha na novela Malhação

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    Ex-aluna do CSA brilha na novela Malhação

    Recebemos, no dia 23 de fevereiro, a ex-aluna Amanda de Godoi, que hoje é uma das principais protagonistas da novela “Malhação”, da emissora Rede Globo.

     

    Amanda de Godoi distribui simpatia e muitos autógrafos.

    Amanda de Godoi distribui simpatia e muitos autógrafos.

    Aproveitando os poucos dias de folga, por conta da correria nas gravações, a atriz Amanda de Godoi e sua irmã, hoje médica, Brenda Godoi, fizeram uma rápida visita ao Colégio Santo Antônio, nesta última terça-feira, 23 de fevereiro de 2016. As duas são ex-alunas do CSA.

     

    Amanda de Godoi interpreta a personagem Nanda Tetel na novela “Malhação”, e o sucesso na trama da Rede Globo refletiu aqui no colégio também, já que foi reconhecida pelos alunos ao entrar pelo portão principal.

     

    Com o maior carinho, paciência e simplicidade, Amanda de Godoi reservou um tempo para receber os seus fãs, tirou fotos, selfies e deu muitos autógrafos para os alunos e educadores da nossa instituição.

     

    Entrevista Exclusiva:

     

    1)Você trabalha na Globo. Como foi sair de BH e chegar a ser atriz na principal emissora do país?

    Eu estudei a vida toda no Santo Antonio, e devo ao colégio grande parte da minha formação filosófica. Foi aí que aprendi a questionar tudo, não apenas receber conteúdos e despeja-los em um teste. Talvez por isso lembre de varias coisas que estudei ha mais de dez anos, pela grandiosidade dos professores de nos impulsionar a perguntamos o por quê do que nos era dado. Mais tarde reconheci esse questionamento no teatro politico de Brecht, que é contra o que ele chama de ‘Teatro culinário’, quando uma pessoa não absorve nada da peca.

     

    Com o passar dos anos via meus amigos encaminhados para Engenharias aeroespaciais, mecatrônicas, ou para Medicina, Direito, e não me via em nada daquilo. Tudo que eu aprendi no CSA compôs um grande diferencial nos meus conhecimentos gerais e culturais, mas eu não me encaixava nos perfis mais comuns dos alunos, via isso pelas escolhas do vestibular.

     

    Decidi conhecer o campo das Artes, já que ouvia dos próprios professores que eu devia  segui-lo. E fui muito feliz. Na minha primeira aula de teatro tive um estalo na mente, e vi que aquela era a extensão do meu corpo, era como se eu tivesse achado meu lugar de pertencimento.

     

    Me formei na Escola de Teatro da PUC Minas e vim para o Rio fazer Cinema na PUC Rio, conciliando com a tentativa de fazer a carreira de atriz dar certo. Fiz vários testes e quando completei dois anos morando na cidade, passei para meu primeiro trabalho na TV Globo.

     

     

    2) E como é o trabalho e a sua rotina?

    O Trabalho é maravilhoso, não tem preço fazermos o que amamos. Mas também não é moleza. Trabalho seis dias na semana como uma rotina meio maluca. Horários que se alteram todos os dias, dependendo das locações. Às vezes mais de doze horas num dia, às vezes até de madrugada, debaixo de chuva ou de um calor escaldante. Não tem como adiar, a novela passa todos os dias da semana. A Televisão é uma locomotiva que precisa da engrenagem funcionando perfeitamente, com todas as áreas cooperando e  fazendo sua parte. Quando levo minha família ou amigos para conhecerem o Projac, eles ficam espantados pelo tamanho das cidades cenográficas e de como tem gente que trabalha por trás das câmeras pra fazer tudo funcionar. É uma espécie de Fordismo do século XXI.

     

     

    3) Atuar sempre foi seu interesse? 

    Eu sempre tive uma necessidade muito grande de me expressar. Escrevo desde os meus 12 anos, poesias, crônicas ou rap’s. A dramaturgia era algo que eu gostava bastante, mas não dizia ‘mamãe, quero fazer isso pra minha vida’, ate porque eu fui uma criança muito tímida. Se me falassem naquela época para eu fazer o que eu faço hoje, a resposta seria ‘não’ em menos de dois segundos. Foi tudo acontecendo de forma bem natural e gradativa. Precisei de um amadurecimento pessoal para enfrentar meus medos e encarar a subida num palco.

     

     

    4) Como sua família recebeu essa sua opção de profissão? E como está a sua relação à distância com ela?

    No inicio eles refutaram, o que eu acho completamente compreensível. A gente morava longe do Rio, então não tinha contato nenhum com o meio. Meus pais pensavam que só entrava na Globo quem tinha um contato e isso eles não poderiam me fornecer (Na verdade nem se eles tivessem esse contato eles me forneceriam). Com o tempo fui mostrando meu interesse real pela profissão e como eu levava tudo aquilo a serio. Estudando e me profissionalizando, ate o momento que os convenci de morar aqui.

     

    Nossas longas conversas e debates ajudaram na nossa relação, e, hoje em dia, sou muito mais grudada neles do que era quando vivia em BH. Eu, meus pais e minha irmã conversamos diariamente e eles me ajudam bastante nas minhas dificuldades aqui, como eu tento os ajudara nas dificuldades deles, também. Somos uma família que se respeita e, acima de tudo, se ama muito.

     

     

    5) Conta pra gente um fato ou uma situação interessante de trabalhar na Malhação.

    Acho que a grande graça disso tudo e você ir comprar um pão de queijo e o Tony Ramos estar do seu lado pedindo um suco. Sei que eu tenho que agir naturalmente, mas quando a pessoa me inspira eu fico petrificada e não sei agir naturalmente. Nesse dia do Tony (meu amigo kkk) eu fiquei parada olhando pra ele sem dizer nada. Ele me olhou e disse ‘Bom dia, menina’, e eu continuei congelada. Ate que minha amiga me cutucou como quem diz ‘Você tá passando vergonha’ e eu falei pra ele ‘Eu gosto de você e da sua sabedoria’ e continuei ali, brincando de estatua. Minha amiga me puxou pra irmos embora e fica rindo de mim ate hoje por eu não saber agir naturalmente com esses gigantes da dramaturgia.

     

     

    6) Sua vida pessoal mudou depois que entrou em Malhação?

    O ônus da profissão pra mim, ate agora, é não ter tanto tempo para os amigos. Acaba que nas redes sociais eu estou mais presente, mas não os vejo com tanta frequência. Mas isso faz parte, e eles me entendem bem. Eles me mandam mensagens sempre dizendo que torcem por mim, então ficamos mais pertinho com as mensagens.

     

     

    7) E como foi estudar no CSA? Traz boas recordações?

    Fiz amizades no colégio que levei pra vida, não só de alunos mas também de professores. Minha melhor amiga também é ex aluna! Eu a conheci na primeira serie do Fundamental, somos amigas ha dezesseis anos. Eu e meus amigos fazíamos muita bagunça, não éramos tão certinhos assim.. Minha mãe ligava pra coordenação para saber o que eu estava fazendo de errado, porque não era normal eu ficar mais de três meses sem uma visita dela aos coordenadores. Dei bastante trabalho e dou risadas lembrando disso.

     

     

    8) Quando você estudava no CSA você participava do grupo teatro ou já tinha esse interesse?

    Na infância não, eu morria de vergonha! Quando ia nas apresentações do colégio eu arrepiava de medo sendo que nem estava no palco. Só de assistir da plateia eu ficava com os olhos arregalados, mas no fundo com uma vontade de perder minha fobia e estar ali. Acho lindo e necessário esse investimento artístico do CSA. Torço pra que cresça ainda mais. Quem sabe não criamos uma aula de Cinema?

     

     

    9) Você está muito presente nas redes sociais. Você recebe retorno dos fãs que acompanham seu trabalho? 

    Eu faço questão de ficar presente nas redes, é como se fosse um dever. Tenho um raciocínio simples: se eles dedicam um tempinho do dia deles pra mim, por que eu não posso fazer isso de volta? É um amor altruísta, de graça. Uns gostam de mim pelo meu trabalho, outros pelas fotos que eu posto, alguns pelos meus pensamentos e devaneios ou por simples empatia. E eu sou muito grata a isso. Todo dia antes de dormir rezo para os meus Deuses e em especial para minha Santa que sou devota, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Já me perguntei bastante ‘Por que eu?’ mas ela fala que temos que pedir sempre para sermos merecedores daquilo que merecemos. Então eu fico imensamente agradecida de merecer esse carinho tão doce e tão lindo que o pessoal na internet têm para comigo.

     

     

    10) O que te motiva?

    Eu sonho bastante e acordo cedo para vive-los, mas sem duvida nenhuma, mesmo que para alcançar meus objetivos pessoais, o meu maior motivador é a minha família. Quero ser um motivo de orgulho para meus pais e minha irmã, minha maior inspiração. Sei que nunca vou ser tão inteligente quanto ela (A vaca nunca pegou uma recuperação sequer no CSA, que raiva!!!), mas ela é minha inspiração de foco, saber e integridade.

     

     

    11) Que recado você deixa para nossos estudantes do Colégio Santo Antônio?

    Mesmo que o colégio seja muito difícil vocês não vão se arrepender de se doarem e perderem alguns fins de semana estudando. Para se chegar aonde ninguém chegou é preciso fazer coisas que ninguém fez, e o mercado de trabalho anda muito competitivo, mas ao mesmo tempo muito raso. Os ensinamentos que aprendemos no CSA ficam na cabeça pra sempre. Sem duvidas vai ser um diferencial, seja qual for a área que vocês sigam. Vocês perceberão isso quando vocês estiverem procurando um emprego ou conversando com o seu chefe. Conhecimento é tudo, e isso nosso colégio tem de sobra.

     

     

    12) Rio ou BH?

    Carlos Drummond de Andrade fala que a geografia do lugar influencia na nossa forma de pensamento, e isso é muito verdade. Em BH, estamos rodeados de montanhas, é como se elas nos protegessem. Por isso comemos quietinhos e de certa forma, somos, sim, conservadores. Ja no Rio, você olha o mar e não sabe ate onde ele vai.. Isso explica uma certa ‘falta de limite’ do carioca. A cidade mudou meu contato com a natureza, estou muito mais conectada. Talvez pela solidão ou pela energia que o Rio tem. Amo fazer programas ao ar livre, sem pagar nada (sou mineira, ou seja, pão dura), e relaxando ao som da pulsação da Cidade Maravilhosa.

    BH é onde está minha família e meus antigos amigos, que me conhecem sem mascaras e proteções. Tenho um amor sem fim pela cidade. Quando ouço um sotaque mineiro de um desconhecido na rua é como se eu ja me sentisse em casa. Belo Horizonte tem um sorriso mineires de canto de boca, que te olha e, tímido, pergunta: ‘Ta joia?’ e sim, aqui tá sempre ‘joia’, ‘tá bão demais ’.

     

    Muito sucesso para você Amanda de Godoi! Você e a Brenda deixaram a nossa terça ainda mais feliz!

     

    Venham nos visitar mais vezes.

     

    Para seguir a Amanda de Godoi nas redes sociais:

    Fanpage no Facebook: /amandadegodoioficial

    Instagram: @amandadegodoi

    Twitter: @degodoiamanda

    Comments (3)

    • Nao tenho a menor dúvida da grande participaçao do Colegio Sto Antonio na carreira e na formaçao moral , ética e emocional de minhas filhas: – Brenda e Amanda.
      Sou muito grata a este grande colegio ( diretores, professores e funcionários) e ao “Santo Antonio” que sempre as protegeu!
      Um beijo em cada um de vcs!

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    • Parabéns mais uma vez ao Colégio Santo Antônio, que está sempre à frente de seu tempo na formação dos alunos, acrescentando diferenciais e qualificações, desenvolvendo talentos artísticos, oferecendo a oportunidade de aprendizado de idiomas e de excursões internacionais.
      CSA está sempre expandindo as competências necessárias aos estudantes para garantir-lhes sucesso no futuro.
      Thais
      Canadá Inesquecível

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    • Muito bacana a entrevista! Fiquei orgulhosa por ter estudado no Colégio Santo Antônio. Agora é a vez de levar minha filhinha para estudar com vocês também. Abraços e muito sucesso para a atriz Amanda de Godoi.

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