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- 15 abr
No rastro dos indígenas
Alunos da 1ª Série do EM do CSA aprendem a interpretar a história através da arqueologia.
O professor Andrei Isnardis Horta, do departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG, esteve no Colégio Santo Antônio para palestrar sobre um tema que desperta várias perguntas, a arqueologia.
Durante a palestra, os alunos da 1ª série do Ensino Médio puderam conhecer mais sobre essa área e, assim, aprofundar os conhecimentos vistos em sala de aula. A palestra girou em torno do tema da arqueologia no Brasil e do estudo dos vestígios indígenas. O professor Andrei, ex-aluno do CSA, possui doutorado (2009) e mestrado (2004) em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (USP) e graduação em Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995).
“Eu não sabia que era possível descobrir tanta coisa dos vestígios e sempre achei que arqueologia era coisa do Egito” conta um dos alunos animado depois da palestra e ressalta que “com a arqueologia, o ser humano consegue aprender sobre a cultura e costumes dos seus antepassados”.
Andrei deixou claro que o Brasil tem um dos maiores patrimônios de pintura rupestre do mundo, com destaque especial para Minas Gerais. O ex-aluno do CSA, aproveitou a ocasião e falou de como é o dia-a-dia de um arqueólogo e mostrou a importância do estudo e do mapeamento dos vestígios arqueológicos. De maneira prática e com os vários exemplos, os alunos do CSA puderam conhecer muito mais sobre esta área do conhecimento.
“Arqueólogos, geralmente, encontram o que foi preservado daquilo que foi deixado para trás. Por isso, a importância de locais de sepultamento, pois nestes as pessoas deixavam intencionalmente os objetos” conta o ex-aluno do CSA e professor da UFMG Andrei Isnardis Horta.
Andrei lembra que a arqueologia é o estudo das sociedades humanas antigas através dos vestígios materiais encontrados pelos arqueólogos e que não tem nada a ver com os dinossauros, tarefa esta dos paleontólogos.