Dica de Leitura: O Dia do Curinga

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    Dica de Leitura: O Dia do Curinga

    livro-o-dia-do-curinga-jostein-gaarder-7173-MLB5176295756_102013-FO livro dessa semana é do autor norueguês Jostein Gaarder e não é O Mundo de Sofia. Sim, Jostein Gaarder escreveu outros livros. Hoje vamos falar do livro O Dia do Curinga. Ah, e não se trata do Coringa do Batman.

     

    O Dia do Curinga foi inspirado na pergunta: “Você já pensou que em um baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?”. No livro O Mundo de Sofia, a menina Sofia questiona a mãe sobre isso. Essa simples questão inspirou o autor a escrever outro livro.  A partir dessa questão é que se formou o enredo do livro: a enigmática presença do curinga no baralho e no mundo.

     

    O livro conta com uma estrutura interessante, cada capítulo possui um número e um naipe, contando assim com 53 capítulos começando por Ás de Espadas, Dois de Espadas, Três de Espadas, etc, seguido por Paus, Curinga (único capítulo), Ouros e Copas.

     

    Em O Dia do Curinga (Companhia das Letras, 382 páginas), Jostein não abandona nem um pouquinho a filosofia, mas ela está nas entrelinhas. Através de uma fábula, ele utiliza teorias filosóficas para nos questionar sobre nós mesmos e nossas origens. Mas vejamos a sinopse do livro.

     

    Hans-Thomas e seu pai cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento – ou à filosofia.3b7e180b702bb2e8d178eed0a8a5a9e0

     

    Além da leitura ser bastante prazerosa, o livro possui o selo “Altamente Recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ 1996, categoria tradução/jovem.

     

    Veja a opinião de Gabriel Inácio Luz, 20 anos, que cursa Estudos Literários com enfoque interdisciplinar em artes na Unicamp: “Ao ler este livro, a minha vida mudou, abri meus olhos e agora vejo coisas que pessoas comuns não veem, me tornei uma pessoa mais curiosa e questionadora, ao passo que posso me chamar curinga também, então será que somos curingas de nossas próprias vidas?”

     

    Boa leitura e até a próxima!

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