O homem que salvou o mundo impedindo uma guerra nuclear

about us page title image
  • O homem que salvou o mundo impedindo uma guerra nuclear

    O homem que salvou o mundo impedindo uma guerra nuclear

    foto 1Poucas pessoas sabem dele… centenas de milhões estão vivas por causa dele. Conheça a notável história que impediu o início da Terceira Guerra Mundial e a devastação nuclear de grande parte da Terra.

     

    Contaremos a história de um homem do qual a maior parte do mundo jamais ouviu falar e de como se converteu em um herói por salvar o mundo de um apocalipse atômico.

     

    No entanto, os líderes da URSS eram da geração da Segunda Guerra e recordavam perfeitamente como, com um pretexto exercício, Hitler enganou a Stalin e lançou a operação Barabarossa. Permitir que se repetisse era inadmissível. Assumiram que o “exercício” era um embuste para uma invasão real, e tomara uma decisão. Disparar todo o arsenal ao receber a primeira indicação de um ataque nuclear.

     

    A tensão era máxima. Prova disso é o primeiro dia de setembro de 1983. Um avião sul-coreano entrou por erro no espaço aéreo soviético e foi derrubado sem aviso matando 269 pessoas, incluindo um senador e vários cidadãos americanos.

     

    Esta história não podia ter chegado em pior momento.

     

    Noite. 25 de setembro de 1983. Um coronel de 44 anos da divisão de inteligência militar do serviço secreto da União Soviética chegava ao posto de trabalho no Centro de Alerta Rápida da inteligência militar, no qual coordenava a defesa aeroespacial russa.

     

    No entanto, essa deveria ser sua noite livre. Ele não costumava trabalhar a noite, mas estava ali cobrindo a folga de um colega. Sua função era vigiar computadores e satélites e informar as autoridades sobre qualquer mudança. No caso de um ataque, a estratégia soviética era clara: o responsável tem exatos 12 minutos para acionar o sistema de retaliação. É o tempo que levava para que um míssil americano atingisse território soviético.foto 9

     

    Era pouco mais de meia-noite, exatamente às 12h14min de 26 de setembro de 1983, em Moscou e todos os sistemas de alerta apitaram, as sirenes tocaram e as telas dos computadores indicaram que um míssil americano voava em sua direção.

     

    O coronel manteve a calma e disse para cada um fazer seu trabalho. Ele fez o mesmo. Verificou todos os dados e pediu confirmação de visão aérea, os únicos que não puderam ser confirmados devido às condições climáticas.

     

    Ele interpretou o aviso como um erro da máquina – afinal se fosse uma guerra, os americanos não lançariam só um míssil – e registrou o aviso como um alarme falso.

     

    Mas pouco depois, o sistema indicou UM SEGUNDO MÍSSIL. E depois um TERCEIRO, QUARTO e um QUINTO.

     

    Piscava na tela do monitor em letras vermelhas a palavra “natinats” (iniciar, em português).

     

    Em menos de 5 minutos, 5 mísseis nucleares haviam sido lançados. A atividade era frenética. Enquanto ele analisava…

     

    Depois de detectar o objetivo, o sistema de alerta passava por 29 níveis de segurança que deveriam confirmar, suspeitou da rapidez que os alertas passavam pelos níveis de segurança.

     

    foto 7Sabia que o sistema poderia ter algum mal funcionamento. Mas, poderia todo o sistema estar equivocado, 5 vezes? Ou estava frente ao Armagedom? Mandar somente 5 mísseis e, ainda mais, de um em um parecia irreal.

     

    E se não fosse? Se fosse uma estratégia americana? O holocausto estaria acontecendo e ele não faria nada?

     

    Havia cinco mísseis nucleares balísticos intercontinentais em direção à URSS e somente 10 minutos para tomar a decisão “de que informar” à direção soviética. Sendo perfeitamente consciente que se informava que todos os sistemas confirmavam, desencadearia a Terceira Guerra Mundial.

     

    Os 120 oficias e engenheiros militares, com olhos fixos nele, esperavam a decisão.

     

    Nunca antes na História, nem depois, a sorte do mundo havia estado nas mãos de um só homem com esses 10 minutos. O futuro do mundo, ou não, pendia da sua decisão, enquanto ele lutava para saber se acionava ou não o “botão vermelho”.

     

    Se estivesse equivocado, uma explosão como a de Hiroshima, mas aumentada 250 vezes estaria sobre eles em pouco tempo e sem que pudesse fazer nada.

     

    Foi capaz de manter a cabeça fria. Decidiu reportar um mal funcionamento do sistema.

     

    Paralisados e suados, ele e os 120 homens sob sua direção contavam os minutos que faltavam para que os mísseis alcançassem Moscou. As sirenes deixaram de soar e as luzes se apagaram. Havia tomado a decisão correta. Salvou o mundo de um cataclismo nuclear.

     

    Seus camaradas, empapados de suor, lançaram-se sobre ele, abraçando-o e o proclamando um herói. Ele se deixou cair em sua cadeira e bebeu mais de meio litro de vodka sem respirar. Ao terminar a noite, dormiu por 28 horas seguidas.foto 8

     

    Ao ficar sabendo do ocorrido, seu superior disse que seria condecorado por evitar a catástrofe e que proporia criar um dia em sua honra. Mas não foi assim.

     

    Foi advertido por ter desobedecido o protocolo oficial, passou por longos interrogatórios e sua carreira no exército terminou ali.

     

    Viveu o resto da sua vida em um modesto 2 ambientes nos subúrbios de Moscou, sobrevivendo com uma mísera pensão de 200 U$S por mês, em absoluta solidão e anonimato.

     

    Até que em 1998 Yuri Votintsev, presente naquela noite, revelou o ocorrido, chamando-o de “Incidente do equinócio de Outono” causado por uma raríssima conjunção astronómica em um livro de memórias, que por casualidade chegou a Douglas Matern, Presidente da Organização Internacional da paz, “Associação Cidadãos do Mundo”.

     

    “Ele estava vivendo como uma pessoa da rua. Mancando, com os pés inchados, sem poder caminhar muito e com dificuldades para pôr-se de pé”. (Douglas ao encontrar o homem)

     

    Depois de conhecer este feito, especialistas dos EUA e Rússia calcularam qual seria o alcance da devastação segundo o arsenal com que contavam e que teriam lançado nesse momento. Chegaram à conclusão de que entre 3 e 4 bilhões de pessoas, direta e indiretamente, foram salvas pela decisão que esse homem tomou naquela noite.

     

    “A face da Terra se teria desfigurado e o mundo como conhecemos, acabado”, disse um dos especialistas.

     

    O homem recebeu vários prêmios, continuou vivendo no mesmo lugar, deu boa parte do dinheiro dos prêmios aos familiares.

     

    Mas mesmo após 32 anos, pouca gente o conhece. Por isso, nesse final de setembro, mesmo mês da decisão que salvou o mundo, queremos que se conheça o seu nome:

     

    “Stanislav Petrof”

     

    Para saber mais:

    Ouça a gravação “Worl Hero” para saber o que aconteceu naquele dia clicando aqui.

    Veja o site para ter mais informações clicando aqui.

    Confira o documentário a respeito clicando aqui.

    Assista o trailer do filme clicando aqui.

    Leave a comment

    Required fields are marked *

Fale Conosco
Enviar via WhatsApp