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- 20 set
Projeto trabalha grandes problemas mundiais a partir da Geografia
A metodologia ativa pode englobar diferentes práticas em sala de aula. Seu principal objetivo é fazer do aluno o protagonista da própria aprendizagem, participando ativamente de sua jornada educativa.
A ideia é estimular uma maior responsabilidade do estudante pela construção do próprio saber em instituições de ensino. Assim, ele se envolve no processo de aprendizado de maneira ativa, superando a ideia de aulas expositivas e com pouca interação do tradicional processo de ensino.
Existem várias abordagens que podem ser trabalhadas em sala de aula, isoladamente ou em conjunto. Alguns exemplos incluem:
– Aprendizagem baseada em problemas;
– Sala de aula invertida;
– Aprendizagem baseada em projetos;
– Gamificação.
Conhecer a sua própria forma de pensar e aprender faz com que o estudante fique mais autônomo no ambiente escolar. Desde que o professor proponha um objetivo claro, aliado a uma proposta metodológica adequada, o discente terá condições de alcançá-lo ao seu próprio tempo.
Em resumo, isso reforça a importância do aluno, valoriza os saberes prévios para a construção da própria jornada educacional e identifica os recursos que melhor funcionam.
É trabalhando com essa metodologia que o professor Pedro Delfino desenvolveu um projeto por meio do qual os alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental pudessem compreender situações-problema estudando temas como O racismo no Brasil e nos Estados Unidos e Os desmatamentos e queimadas na Amazônia e no Pantanal.
“Antes de começar o projeto, eu entendia que discutir os grandes problemas da humanidade em sala de aula era algo importante, porque a escola pode instigar o questionamento dos alunos. Esses e outros assuntos trazem danos difíceis de serem revertidos”, conta Pedro.
Foi proposto aos alunos criar um website exclusivo e completo, recheado de páginas de pesquisas, imagens de impacto, textos, entrevistas e vídeos, materiais que contribuíram para a amplitude do projeto. Para isso, os alunos usaram as ferramentas do Google for Education, como apoio tecnológico.
Os alunos se mostraram bastante envolvidos nesse projeto. “Como resultado, vi alunos que geralmente se mostram pouco engajados tendo uma participação mais efetiva no projeto”, finaliza Pedro Delfino.
Conheça alguns dos websites criados pelos alunos, clicando nos links abaixo: